Uma expedição espacial indiana acabou de trazer para casa uma vista excepcional da Lua, que mostrava uma extensa paisagem com crateras que rivaliza com a de uma roda de queijo suíço.

Durante os últimos três dias, Chandrayaan-3 esteve em órbita a cerca de 100 milhas acima da superfície lunar na aproximação mais próxima no espaço. É uma ocasião calma e para ser celebrada pela missão antes da borracha alcançar a estrada – ou, melhor dizendo, antes que o robô alcance o regolítico.

Você pode ver o primeiro vislumbre da Lua ao assistir ao vídeo no tweet a seguir. A Organização de Pesquisa Espacial Indiana está progredindo com a missão, movendo a nave espacial sem tripulação mais próxima do Polo Sul lunar, que é seu destino final.

A Índia não é estranha a ter êxito no envio de uma nave espacial em órbita lunar, já que é a terceira vez que isso acontece. No entanto, o desafio mais difícil ainda está por vir: conseguir uma aterrissagem bem-sucedida. O Chandrayaan-2 da Índia tentou realizar isso em 2019, mas a sonda caiu antes de chegar ao seu destino.

No final deste mês, a equipe fará uma aterrissagem na Lua em 23 de agosto. Se a Índia tiver sucesso, se tornará apenas a quarta nação a conseguir este feito grandioso, juntando-se aos países que já o realizaram, como a União Soviética, os Estados Unidos e a China.

Nos últimos quatro anos, diversas empresas e nações espaçonáuticas tentaram, sem sucesso, pousar uma nave espacial tripulada na Lua. A empresa israelense sem fins lucrativos participou da missão Beresheet, que acabou não obtendo sucesso em 2019 devido a um erro de orientação. Em abril desse ano, a startup japonesa ispace não conseguiu chegar à superfície lunar pois seu combustível para os propulsores de descida acabou.

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Mesmo que são mais de 60 anos desde os primeiros desembarques luares, tocar o solo lunar com segurança permanece sendo uma missão assustadora, com menos da metade das missões terem êxito. O ar na Lua é extremamente fino e não proporciona resistência alguma para a nave ao se aproximar do solo. Não há GPS na Lua para guiar a aeronave para o seu destino, portanto, os engenheiros têm de compensar esses desafios a partir de uma distância de 239.000 milhas.

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Neste ano, inicia-se uma nova corrida para a Lua, motivada em parte pelo Programa Comercial Lunar Payload Services da NASA, estabelecido em 2018. Essas futuras viagens vão apoiar os planos da Agência Espacial dos EUA para enviar astronautas de volta à superfície lunar em 2025 ou posteriormente. Apesar da NASA ter priorizado o uso da Lua como terreno de preparação para uma futura missão humana a Marte, o programa comercial tem o objetivo de iniciar uma “economia telunar” de empreendimentos comerciais na Lua e em suas proximidades.

Imagem: karvanth/StockVault

ISRO está prevendo o uso de um rover, semelhante ao que foi usado na missão anterior, porém com melhorias. Após realizar uma série de movimentos espaciais, o módulo de propulsão será separado do veículo. Então, o rover executará uma série de manobras complexas para evitar o impacto com o solo.

Muitas coisas precisam acontecer antes que isso se realize. Por isso, desfrute desta calma noite iluminada pela lua.

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